Revista Educaonline (UFRJ): chamada para publicação

A Revista Educaonline, nível B5 no sistema de avaliação da CAPES, está aberta à submissão de artigos científicos e técnicos sobre pesquisas concluídas ou em andamento e relatos de experiências.

Trata-se de uma publicação quadrimestral da equipe do LATEC/UFRJ dedicada à educação no contexto das novas tecnologias digitais. Apresenta artigos sobre temas relacionados com Educomunicação, Educação a Distância Online, Educação Flexível, Ambientes Virtuais de Aprendizagem, Objetos de Aprendizagem, Comunidades de Aprendizagem Online, Realidade Virtual Aplicada à Educação, Desenho Instrucional, Hipertexto, Hipermídia, Multimídia, Animação e Jogos Educativos. 

Os artigos podem ter o formato de resumo expandido (2 ou 3 páginas) ou artigo completo (com cerca de 10 a 12 páginas), seguindo as normas da ABNT. Devem ser acompanhados de fotografia, biografia resumida (de 3 a 5 linhas), e-mail, telefone e endereço para contato e enviados para: contato@latec.ufrj.br ou para lucianagrlima@globo.com.


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A cultura dos sebos

Criador do portal Estante Virtual diz que os alfarrábios superaram as livrarias como estimuladores de leitura no Brasil e viraram reserva cultural da memória literária brasileira.

O administrador André Garcia tinha 26 anos quando abandonou uma promissora carreira na área de inteligência de mercado em operadoras de celular, no Rio. Estava farto do mundo corporativo. Na dúvida do rumo a seguir, buscou a vida acadêmica. Mas, ao procurar livros para um mestrado, notou uma lacuna no mercado que mudaria sua trajetória.

Garcia não achava os títulos que queria em bibliotecas e livrarias, perdia-se nos sebos e na falta de oferta de usados na internet. Veio então o estalo. Em um ano, lançou o Estante Virtual, portal de compra de livros usados, que completa quatro anos com 1.670 sebos, com 22 milhões de obras reunidas.

Aos 31 anos, Garcia comanda um negócio que vende 5 mil livros diários, em 300 mil buscas (12 buscas por segundo em horário de pico). Para ele, os sebos devem ser valorizados como agentes de democratização da leitura. "Ela tem de estimular a imaginação e a reflexão. Qualquer leitura não é leitura", diz com a autoridade conquistada pelo sucesso da iniciativa inédita de intermediação. Garcia diz ser um erro achar que só à escola cabe estimular a leitura. É desafio do país, afirma, fazê-la vista como prazer. O Estante Virtual quer provar que até uma iniciativa de negócio pode fazer a sua parte.

Leia a íntegra da entrevista de André Garcia para Luiz Costa Pereira Junior na Revista Língua Portuguesa em http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11977.

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Debate em quadrinhos

Até que ponto histórias em quadrinhos (HQs) podem influenciar a formação de uma criança? No artigo “Violência na Turma da Mônica”, publicado pelo site do Observatório da Imprensa, no dia 23 de fevereiro, o jornalista Dioclécio Luz critica os quadrinhos de Maurício de Sousa. Segundo o escritor, os personagens da narrativa, além de reforçarem clichês, influenciam negativamente seus leitores-mirins. [...]

O texto causou revolta entre fãs inveterados das histórias de Maurício de Sousa. Já para Marlene Alves de Carvalho, professora da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ, a crítica não deve ser levada tão a sério. A docente explica que HQs, bem como outros tipos de narrativas, como lendas, novelas e romances, não são capazes de influir na formação dos aspectos comportamentais das crianças. Na opinião da pesquisadora, especialista em Educação Infantil, o papel da Literatura é o de alimentar a imaginação dos pequenos. [..]

Leia na íntegra a matéria de Aline Durães paa o Olhar Virtual (UFRJ) em http://www.olharvirtual.ufrj.br/2010/index.php?id_edicao=288&codigo=2

(Ilustração: Caio Monteiro)

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Educadores contam como aprenderam com seus erros

Professores têm a competência de verificar habilidades, testar a compreensão de conteúdos e ajudar cada estudante a reconhecer (e superar) os erros. Mas e quando o equívoco vem deles próprios? Fingir que nada ocorreu não é a melhor saída. Ao contrário: se ficar evidente que alguma atividade não deu certo em razão de uma falha pessoal, a autocrítica é fundamental para melhorar a atuação profissional.
Lino de Macedo: "Eu falava demais e escutava pouco."
(Foto: Paulo Vitale) 

O ideal é que essa reflexão seja vivenciada de forma madura, sem culpa ou rigor excessivos (afastando o risco de mergulhar no perfeccionismo, que paralisa a ação) e complacência extremada (resvalando na atitude de quem a todo instante diz "tudo bem, deixa para lá"). Medo ou vergonha são outros sentimentos que não cabem nessa hora. Afinal - não machuca repetir essa obviedade -, todo mundo erra. Mesmo grandes autoridades em Educação, profissionais respeitados que ocupam cargos centrais no governo, pesquisadores de Universidades influentes, formadores de professores e autores de livros que inspiram algumas de nossas melhores aulas.
Regina Scarpa: "Eu negava o papel do professor."
(Foto: Paulo Vitale) 

Nesta reportagem, quatro grandes mestres - Lino de Macedo, Regina Scarpa, Maria do Pilar e Mário Sérgio Cortella - discutem os equívocos na atuação profissional de uma maneira bastante peculiar: contando as próprias experiências. Alguns tropeços podem parecer familiares: falar demais e alongar a parte expositiva, despejar conteúdo sem levar em conta o ritmo dos jovens e seu universo cultural, desconsiderar as necessidades de alunos com deficiência e negar o próprio papel ao levar em conta somente os interesses das crianças.
Maria do Pilar Lacerda: "Eu não fazia a inclusão de verdade."
(Foto: Anderson Schneider)

A lista de falhas é diversa, mas a postura para avançar é a mesma: analisar o que falhou, por que e como isso ocorreu. Muitas vezes, basta o distanciamento temporal do deslize para percebê-lo. Em outras ocasiões, são as conversas com os colegas que nos trazem o alerta e, em muitos casos, o estudo e a leitura são importantes aliados para a reflexão.
Mário Sérgio Cortella: "Eu não soube apresentar o conteúdo para os jovens."
(Foto: Paulo Vitale) 

"Todos nós erramos algumas vezes, ou seja, pensamos ou agimos de um modo que um dia terá, talvez, que ser revisto", afirma Lino de Macedo. Essa revisão de ideias, pensamentos e ações exige uma visão relativista do erro - isso significa ter em mente que o que não funciona em uma determinada classe, num determinado momento, pode muitas vezes dar certo em outro contexto. Confira o relato de cada um. Com a coragem de apontar seus próprios equívocos, eles nos indicam caminhos para superar nossos desafios.
 
Leia na íntegra a matéria de Ivan Paganotti para a Nova Escola deste mês em http://revistaescola.abril.uol.com.br/formacao/formacao-continuada/educadores-contam-como-aprenderam-com-seus-erros-equivocos-formacao-reflexao-538888.shtml?page=0
 
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VI SENALE – Seminário Nacional sobre Linguagem e Ensino (UCPEL)

Tema: Linguagens: metodologias de ensino e pesquisa
Universidade Católica de Pelotas, 28, 29 e 30 de abril de 2010
Inscrição de resumos até 25 de março

Desde 1997, o Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Católica de Pelotas vem implementando o SENALE – Seminário Nacional sobre Linguagem e Ensino –, projeto que visa fundamentalmente problematizar e analisar a realidade do ensino de língua(s), pensando alternativas de mudança a partir do diálogo entre academia e escola.

O SENALE vem criando uma história ligada a dois objetivos principais: 1) contribuir para o esclarecimento e fortalecimento das relações possíveis e desejáveis entre as várias áreas da linguagem que se entrecruzam e atravessam o terreno transdisciplinar da Linguística Aplicada e o processo ensino-aprendizagem de língua(s); 2) promover a divulgação e a discussão de resultados de pesquisa nesse terreno com vistas a oferecer meios úteis para o desenvolvimento do saber na área do ensino de língua(s).

O tema do VI SENALE – “Linguagens: metodologias de ensino e pesquisa” – aí se inscreve. Ele perpassa e constitui, de diferentes maneiras, tanto a tarefa pedagógica de professores de língua(s) quanto a de pesquisadores da área das ciências da linguagem. Ambos experimentam procedimentos metodológicos, diferenciados dada a natureza específica de suas atividades, mas têm em comum o trabalho com a linguagem em suas diferentes manifestações. Promover a discussão sobre as implicações da questão metodológica que os envolve, aproximando-os ou distanciando-os, é a tarefa a que se propõe o evento.

Maiores informações: http://antares.ucpel.tche.br/senale/

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Revista InterteXto (UFTM): chamada para publicação

O Curso de Letras da UFTM – Universidade Federal do Triângulo Mineiro - tem o prazer de comunicar que os números 01 e 02 do Volume III da Revista eletrônica InterteXto (Qualis B4), que serão publicados no primeiro e segundo semestres de 2010 respectivamente, encontram-se em preparação.

O número 01 versará sobre o tema: “DIALOGISMO, INTERAÇÃO E GÊNEROS TEXTUAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E ESTRANGEIRA”. O prazo limite para submissão de artigos para o número 01 é junho de 2010.

O tema central do número 02 será “AS LITERATURAS AFRICANAS DE LÍNGUA PORTUGUESA”. O prazo limite para submissão de artigos para o número 02 é setembro de 2010.

Com esses temas, a revista InterteXto pretende incentivar o debate e a troca de idéias nas áreas de Letras e Lingüística. Além dessa parte temática, a revista InterteXto, em cada um dos seus números, reserva um espaço para a publicação de artigos de temática livre dentro das áreas de Letras e Lingüística.

Maiores informações: http://revistaintertexto.letras.uftm.edu.br/

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Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro

Iniciativa do Ministério da Educação e da Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro tem o objetivo de contribuir para a formação de professores, visando a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas brasileiras.

A Olimpíada foi fundamentada na metodologia, nas estratégias de atuação e na experiência das três edições do Programa Escrevendo o Futuro que, de 2002 a 2007, desenvolveu ações de formação continuada para professores do 5º e 6º anos (4ª e 5ª séries) do Ensino Fundamental da rede pública, a fim de orientar a produção de textos dos alunos.

Em 2008, o Escrevendo o Futuro se tornou a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, e em 2010, poderão participar do programa professores e alunos do 5º ano (4ª série) do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio.

Maiores informações: https://ww2.itau.com.br/itausocial/olimpiadas2010/web/site/oquee.htm

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Instituições ligadas à educação começam a aderir às licenças flexíveis; gestores do Creative Commons destacam potencial dessas iniciativas

"Construção coletiva do conhecimento". O termo, indissociável da atualíssima "cultura digital", permeia discussões educacionais, filosóficas, sociológicas e também mercadológicas. Fácil entender o porquê: as práticas que configuram essa construção esbarram em leis e conceitos que foram concebidos quando a internet ainda não ocupava papel tão central nas dinâmicas de compartilhamento de bens culturais.

Em tempos de YouTube, como um professor consegue explicar a seus jovens alunos que um filme que ele utilizou na sala de aula como ferramenta de apoio ao conteúdo didático não pode ser disponibilizado para todos na internet? Ou como recriminar um estudante que compartilhou com os seus amigos, em slides virtuais, um livro que ele leu e gostou? Discussões sobre questões dessa natureza fervem, pois, de lado oposto aos que defendem a liberalização dessas práticas estão produtoras, gravadoras, editoras e artistas responsabilizando quem compartilha esses conteúdos por seus prejuízos financeiros.

A polêmica é imensa e, não à toa, uma das estrelas da terceira edição da Campus Party Brasil, evento realizado em janeiro, em São Paulo, foi o professor e pesquisador americano Lawrence Lessig, um dos criadores da licença Creative Commons. Nela, diferentemente da copyright, nem todos os direitos sobre uma determinada obra são reservados ao autor.

Na prática, isso significa que o professor poderia, sim, disponibilizar para os seus alunos, no Youtube ou em qualquer outro espaço da web, um filme que estivesse sob a licença Creative Commons, sem que isso pudesse lhe gerar qualquer punição pela Justiça. E mais: aqueles alunos poderiam, dependendo do nível de liberdade dado àquele filme, modificá-lo antes de compartilhar novamente. [...]

Leia na íntegra a matéria de Giulliana Bianconi para o Instituto Claro em http://www.institutoclaro.org.br/observatorio/noticias/detalhe/instituic-es-ligadas-a-educac-o-comecam-a-aderir-as-licencas-flexiveis-gestores-do-creative-commons-destacam-potencial-dessas-iniciativas

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