Conheça blogs de professores que, sempre atualizados, tratam do uso da tecnologia nos ambientes de ensino e aprendizagem

Montar uma lista de sites, blogs ou comunidades à qual valha a pena ser fiel é tarefa que exige tempo e atenção. Se a procura for por um tema específico, o desafio se torna mais difícil, pois as opções já diminuem drasticamente. E, quando a busca por esses temas específicos se concentra em sites ou blogs pessoais, aqueles sem qualquer ligação com empresas ou instituições, uma parcela reduzida dos autores demonstra fôlego e disciplina para manter o seu ambiente virtual atualizado. Tendo à frente esses desafios, o portal do Instituto Claro pesquisou por alguns dias. Os alvos foram os blogs de professores que discutem a tecnologia atrelada aos processos de aprendizagem.
Leia mais no Portal do Instituto Claro

Concurso para professor efetivo do Departamento de Letras da UFRN

Áreas:
- Língua Portuguesa/Leitura e Produção de Textos
- Estudos Diacrônicos e Línguas Clássicas
- Língua Alemã e Literaturas
- Língua Portuguesa para Estrangeiros
- Língua Inglesa e Literaturas
- Língua Francesa e Literaturas

Inscrições: de 08 de setembro a 02 de outubro de 2009
Maiores informações: http://www.prh.ufrn.br/conteudo/concursos/prog_efet029-09.htm

"Comunidades falsificadas", entrevista com Jesús Martín-Barbero (concedida a Renato Essenfelder)

Com a emergência de gigantescas redes sociais virtuais, como o Facebook, a internet configura a sua utopia máxima: todos somos iguais. E, se somos todos iguais, não precisamos mais de eleições, pois não precisamos ser representados. Todos nos representamos no espaço democrático da internet.

O raciocínio é tentador, mas, para o filósofo espanhol Jesús Martín-Barbero, é mentiroso – e temerário. ‘Nunca fomos nem seremos iguais’, ele diz, e na vida cotidiana continuaremos dependendo de mediações para dar conta da complexidade do mundo, seja a mediação de partidos políticos ou a de associações de cidadãos.

Martín-Barbero vê a internet como um dos fatores de desestabilização do mundo hoje, que não pode ser pensado por disciplinas estanques. Mundo, aliás, tomado pela incerteza e pelo medo, que nos faz sonhar com a relação não mediada das comunidades pré-modernas. O filósofo conversou com a Folha durante visita a São Paulo, na semana passada.

FOLHA - Desde 1987, quando o sr. lançou sua obra de maior repercussão [‘Dos Meios às Mediações’, ed. UFRJ], até hoje, o que mudou na comunicação e nas ciências sociais?JESÚS MARTÍN-BARBERO - Estamos em um momento de pensar o conceito de conhecimento como certeza e incerteza. A incerteza intelectual dos modernos se vê hoje atravessada por outra sensação: o medo. A sociedade vive uma espécie de volta ao medo dos pré-modernos, que era o medo da natureza, da insegurança, de uma tormenta, um terremoto. Agora vivemos em uma espécie de mundo que nos atemoriza e desconcerta.
O medo vem, por exemplo, da ecologia: o que vai acontecer com o planeta, o nível do mar vai subir? A natureza voltou a ser um problema hoje, como aos pré-modernos. Depois vem o tema da violência urbana, a insegurança urbana. Por toda cidade que passo, de 20 mil a 20 milhões de habitantes, há esse medo.
Como terceira insegurança, que nos afeta cada vez mais, aparece a vida laboral. Do mundo do trabalho, que foi a grande instituição moderna que deu segurança às pessoas, vamos para um mundo em que o sistema necessita cada vez menos de mão de obra. O mundo do trabalho se desconfigurou como mundo de produção do sentido da vida.

FOLHA - Nesse mundo de incertezas, como se comporta a noção de comunidade? Como ela aparece em redes virtuais como o Facebook?
MARTÍN-BARBERO - Acho que ainda não temos palavras para nomear esse fenômeno. Falamos em rede social, mas o que significa social aí? Apenas uma rede de muita gente. Não necessariamente em sociedade. Há diferenças entre o que foi a comunidade pré-moderna e o que foi o conceito de sociedade moderna.
A comunidade era orgânica, havia muitas ligações entre os seus membros, religiosas, laborais. Renato Ortiz [sociólogo e professor na Universidade Estadual de Campinas] faz uma crítica muito bem feita a um livro famoso de [Benedict] Anderson, que diz que a nação é como uma comunidade imaginada [‘Comunidades Imaginadas’, ed. Companhia das Letras], principalmente por jornais e a literatura nacional.
É verdade, são fundamentais para a criação da ideia de nação. Mas Renato Ortiz diz que há muito de verdade e muito de mentira nisso. O que acontece é que, quando a sociedade moderna se viu realmente configurada pelo Estado, pela burocracia do Estado, começou a sonhar novamente com a comunidade. Era uma comunidade imaginada no sentido de querer ter algo de comunidade, e não só de sociedade anônima.
Falar de comunidade para falar da nação moderna é complicado, porque se romperam todos os laços da comunidade pré-moderna. Eu diria que há aí um ponto importante, considerando que no conceito de comunidade há sempre a tentação de devolver-nos a uma certa relação não mediada, presencial. Essa é um pouco a utopia da internet.

FOLHA - Qual utopia?MARTÍN-BARBERO - A utopia da internet é que já não necessitamos ser representados, a democracia é de todos, somos todos iguais. Mentira. Nunca fomos nem somos nem seremos iguais. E portanto a democracia de todos é mentira. Seguimos necessitando de mediações de representação das diferentes dimensões da vida. Precisamos de partidos políticos ou de uma associação de pais em um colégio, por exemplo.

FOLHA - As comunidades virtuais da atualidade têm pouco das comunidades originais, então?MARTÍN-BARBERO - Quando começamos a falar de comunidades de leitores, de espectadores de novela, estamos falando de algo que é certo. Uma comunidade formada por gente que gosta do mesmo em um mesmo momento. Se a energia elétrica acaba, toda essa gente cai.
É uma comunidade invisível, mas é real, tão real que é sondável, podemos pesquisá-la e ver como é heterogênea. Comunidade não é homogeneidade. Nesse sentido é muito difícil proibir o uso da expressão ‘comunidade’ para o Facebook. Mas o que me ocorre ao usarmos o termo ‘comunidade’ para esses sites é que nunca a sociedade moderna foi tão distinta da comunidade originária.
O sentido do que entendemos por sociedade mudou. Veja os vizinhos, que eram uma forma de sobrevivência da velha comunidade na sociedade moderna. Hoje, nos apartamentos, ninguém sabe nada do outro. Outra chave: o parentesco. A família extensa sumiu. Hoje, uma família é um casal. O que temos chamado de sociedade está mudando. Estamos numa situação em que o velho morreu e o novo não tem figura ainda, que é a ideia de crise de [Antonio] Gramsci.

FOLHA - A proposta de sites como o Facebook não é exatamente de fazer essa reaproximação?
MARTÍN-BARBERO - Creio que há pessoas no Facebook que, pela primeira vez em suas vidas, se sentem em sociedade. É uma questão importante, mas não podemos esquecer da maneira como nos relacionamos com o Facebook.
Um inglês que passa boa parte de sua vida só, em um pub, com sua grande cerveja, desfruta muito desse modo de vida. Nós, latinos, desfrutamos mais estando juntos.
Evidentemente a relação com o Facebook é distinta. O site é real, mas a maneira como nos relacionamos, como o usamos, é muito distinta. O Facebook não nos iguala. Nos põe em contato, mas nada mais.

FOLHA - De que maneira essas questões devem transformar os meios de comunicação?
MARTÍN-BARBERO - Não sei para onde vamos, mas em muito poucos anos a televisão não terá nada a ver com o que temos hoje. A televisão por programação horária é herdeira do rádio, que foi o primeiro meio que começou a nos organizar a vida cotidiana. Na Idade Média, o campanário era que dizia qual era a hora de levantar, de comer, de trabalhar, de dormir. A rádio foi isso.
A rádio nos foi pautando a vida cotidiana. O noticiário, a radionovela, os espaços de publicidade... Essa relação que os meios tiveram com a vida cotidiana, organizada em função do tempo, a manhã, a tarde, a noite, o fim de semana, as férias, isso vai acabar. Teremos uma oferta de conteúdos. A internet vai reconfigurar a TV imitadora da rádio, a rádio imitadora da imprensa escrita... Creio que vamos para uma mudança muito profunda, porque o que entra em crise é o papel de organização da temporalidade.

FOLHA - A ascensão da internet e da oferta de informação por conteúdos suscita outra questão, ligada à formação do cidadão. Não corremos o risco de que um fã de séries de TV, por exemplo, só busque notícias sobre o tema, alienando-se do que acontece em seu país?
MARTÍN-BARBERO - Antigamente, todos líamos, escutávamos e víamos o mesmo. Isso para mim era muito importante. De certa forma, obrigava que os ricos se informassem do que gostavam os pobres – sempre defendi isso como um aspecto de formação de nação.
Quando lançaram os primeiros aparelhos de gravação de vídeo, disseram-me que isso era uma libertação: as pessoas poderiam selecionar conteúdos.
Mas esse debate já não é possível hoje. Passamos para um entorno comunicativo, as mudanças não são pontuais como antes. A questão não é se eu abro ou não abro o correio. Não quero ser catastrofista, mas o tanto que a internet nos permite ver é proporcional ao tanto que sou visto. Em quanto mais páginas entro, mais gente me vê. É outra relação.
Temos acesso a tantas coisas e tantas línguas que já não sabemos o que queremos.. Hoje há tanta informação que é muito difícil saber o que é importante. Mas o problema para mim não é o que vão fazer os meios, mas o que fará o sistema educacional para formar pessoas com capacidade de serem interlocutoras desse entorno; não de um jornal, uma rádio, uma TV, mas desse entorno de informação em que tudo está mesclado. Há muitas coisas a repensar radicalmente.

***
Quem é Jesús Martín-Barbero
Nascido na Espanha, mas radicado na Colômbia, Jesús Martín-Barbero é doutor em Filosofia e Letras pela Universidade de Louvain, na Bélgica, e coordenador de pesquisa da Faculdade de Comunicação e Linguagem da Pontifícia Universidade Javeriana de Bogotá.
Autor popular entre estudiosos da comunicação no Brasil, estuda o fenômeno sob enfoque cultural. Propôs em sua visita a São Paulo na última segunda que a área seja pensada como ‘nebulosa’ – uma região sem fronteiras nem centro.
Ele esteve na cidade para aula magna de lançamento do Fórum Permanente de Programas de Pós-Graduação em Comunicação do Estado de São Paulo.

(Folha de São Paulo, Caderno Mais!, 23/08/2009)

Pierre Lévy: para entender a internet, não é preciso dominar a última ferramenta da moda

Considerado um dos principais pensadores da cultura digital, o filósofo francês Pierre Lévy palestrou nesta segunda-feira no Fórum de Internet Corporativa, na PUCRS. Lévy, que tornou-se conhecido ao lançar a expressão "inteligência coletiva" nos anos 1990 para projetar a evolução do conhecimento humano conectado por redes, defende que "o mundo das ideias é extremamente rico e complexo, até mais que a biosfera".

O pensador apresentou sua visão das etapas evolutivas da internet. Para ele, estamos em um estágio que alguns chamam de "web 2.0" ou de "mídias sociais", em que importa menos saber usar as ferramentas e mais participar do movimento coletivo de invenção. Diante da ansiedade que a necessidade de se manter atualizado sobre as últimas novidades em mídias sociais, Lévy pondera:

— Não se trata de aprender a última coisa na moda, mas sim de entender que a cada 15 dias teremos uma nova coisa. Não podemos saber tudo, temos que aprender o que é interessante para nós. Estamos nadando na inteligência coletiva.

Para o pensador francês, após uma era de simples "links" entre páginas na rede, começa-se a prestar atenção a questões como a categorização social de conteúdo na rede, a multiplicidade de idiomas dos conteúdos, o uso de tags (etiquetas que definem o tema de um conteúdo). Como máquinas e usuários podem encontrar e organizar tantas informações? A próxima etapa da evolução da internet seria rumo à "web semântica", que atingiria seu ápice em 2015.

— Em geral, as ideias não foram feitas para ser processadas automaticamente por máquinas. Elas existem para ser tratadas social e emocionalmente por cérebros humanos. Minha proposta é codificar ideias e conceitos de modo que os significados possam ser manipulados automaticamente por computadores.

Apesar de defender a internet como promotora de uma revolução cultural, Lévy não deixou de lembrar que aspectos muito importantes da vida seguirão sem participar do mundo digital:

— Nem tudo vai acontecer no ciberespaço. Teremos sempre de ir ao dentista, e não podemos ir ao banheiro virtualmente.

Concurso para professor na UNIOESTE (PR)


Concurso público para professor de ensino superior na Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
Vagas nos campi de Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Marechal Cândido Rondon e Toledo

Há vagas nas áreas de:
Língua Portuguesa
Língua Portuguesa: Estrutura e Funcionamento
Língua Inglesa
Libras

Inscrições:
a) via Sedex: de 28 de agosto a 11 de setembro de 2009
b) nos campi: de 28 de agosto a 16 de setembro de 2009

Maiores informações: http://www.unioeste.br/

E-book "Tudo o que você precisa saber sobre Twitter"

Release Oficial
O que é Twitter? Para que serve? Por que todo mundo só fala nele? Como fazer parte da tuitosfera? Essas dúvidas que muita gente tem, mas não sabia para quem perguntar, agora já podem ser respondidas. Elas estão no primeiro guia online sobre a ferramenta. “Tudo o que você precisa saber sobre Twitter (você já aprendeu em uma mesa de bar)” foi lançado pela Talk Interactive nesta segunda-feira (10/08) por meio do Twitter, é claro (http://www.twitter.com/lets_talk). O conteúdo ficará disponível na internet sob licença Creative Commons, permitindo que qualquer pessoa leia, repasse e ajude a atualizar o livro colaborativamente.

Com 46 capítulos, o livro é dividido em três categorias: Tudo o que você precisa saber; Negócios, jornalismo e política; Uso avançado do Twitter. Trata-se de um manual prático com orientações sobre como encontrar pessoas, o que é seguir e ser seguido e como o serviço pode ser utilizado de forma simples e eficiente. “O Twitter está crescendo muito no Brasil. Cada vez mais, novos usuários entram nesta rede, aumentando sua relevância. Mas as dúvidas sobre o Twitter ainda são muitas. Por isso tivemos a idéia de produzir um manual prático. O material vai ajudar muita gente”, diz Luiz Alberto Ferla (@ferla), CEO da Talk Interactive.


Download do e-book em resolução:

Seleção para Mestrado e Doutorado em Estudos da Linguagem na UEL


Universidade Estadual de Londrina
Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL)
SELEÇÃO PARA MESTRADO E DOUTORADO
Ingresso: 1º semestre de 2010

Linhas de pesquisa:
– Descrição e análise lingüísticas
– Estudos do texto/discurso
– Ensino/aprendizagem e formação do professor de língua portuguesa e de outras linguagens
– Ensino/aprendizagem e formação do professor de língua estrangeira

Período de inscrição: 21 de setembro a 14 de outubro de 2009
Maiores informações: http://www.uel.br/cch/ppgel

III ENPLE - Encontro Nacional sobre Políticas de Língua(s) e Ensino

AVALIANDO POLÍTICAS LINGUÍSTICAS PARA UM MUNDO PLURAL
Brasília, 18 a 20 de novembro de 2009
Promoção: ALAB - Associação de Linguística Aplicada do Brasil

Os debates serão agrupados conforme os temas a seguir:
1. Ensino e formação de professores de língua materna
2. Português língua estrangeira e segunda língua
3. Formação de professores de línguas estrangeiras
4. Ensino e aprendizagem de línguas a distância
5. Contextos bilíngues e língua segunda de fronteira
6. Ensino de LIBRAS e formação de professores
7. Ensino de língua estrangeira para surdos e cegos
8. Formação de professores indígenas de língua(s)
9. Políticas públicas para o ensino de LM e LE
10. Preservação das línguas indígenas e outras línguas faladas no Brasil
11. Lingua(gem) e identidade(s)
12. Ensino de línguas e culturas africanas

Submissão de trabalhos: de 29 de julho a 30 de agosto de 2009

Maiores informações: http://www.alab.org.br/site/index.php?option=com_content&view=section&layout=blog&id=16&Itemid=69

Postagens anteriores relacionadas:

Círculo - Rodas de Conversa Bakhtiniana 2009



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Revista Signo: Leitura em ambiente digital

Prezados leitores e colaboradores da revista Signo,

É com grande satisfação que informamos à comunidade científica que a revista Signo, vol. 34, nº 56, 2009, dedicada ao tema "Leitura em ambiente digital", encontra-se disponível no site http://online.unisc.br/seer/index.php/signo

Contamos com o seu apoio na divulgação de mais este número e desejamos a todos uma ótima leitura (em ambiente digital ou em versão impressa!)

Atenciosamente,
Equipe Editorial

Concurso para professor na UNICENTRO (PR)

Concurso público para professor de ensino superior na Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), em Guarapuava e Irati (PR).

Há vagas nas áreas de:
- Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa;
- Língua Inglesa;
- Língua Espanhola;
- Literatura Portuguesa.

Inscrições pela Internet: de 01 a 19 de outubro de 2009.
Maiores informações: http://www.unicentro.br/concursos/cp8/.

Chamada para publicação: Calidoscópio (Unisinos)


Prezado(a) colega:

A revista Calidoscópio é uma publicação quadrimestral vinculada ao PPG em Linguística Aplicada da Unisinos. Sob o título Calidoscópio, coloca-se a concepção de Linguística Aplicada, orientadora do programa, como área de conhecimento articuladora de múltiplos domínios de saber.
Apresenta-se sob a perspectiva de que é possível, a partir de diferentes prismas teóricos, produzir, à semelhança de um calidoscópio, novas leituras e diferentes propostas, resultantes de diversas combinações.

A Calidoscópio está permanentemente aberta à submissão de artigos de pesquisadores doutores (ou de mestrandos e doutorandos em conjunto com seus orientadores) através de seu sistema eletrônico, que pode ser consultado no seguinte endereço: http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/calidoscopio/

Especificamente para o terceiro número de 2009, dedicado à linha de pesquisa "Texto, Léxico e Tecnologia", os artigos devem ser submetidos até o dia 20 de agosto.

Para o primeiro número de 2010, dedicado à linha de pesquisa "Linguagem e Práticas Escolares", os artigos devem ser enviados até 20 de novembro.

Já para o segundo número de 2010, dedicado à linha de pesquisa "Interação e Práticas Discursivas", convidamos a comunidade acadêmica a enviar artigos até o dia 05 de maio de 2010.

[...]
As normas para publicação encontram-se no seguinte endereço: http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/images/stories/pdfs_calidoscopio/vol3n3/instrucoes.pdf

Para qualquer dúvida ou informação, entre em contato com

Caroline Santilli - Editoria de Periódicos Científicos
UAPPG Unisinos
Telefone: +55 51 35911100 R: 3103
www.unisinos.br/publicacoes_cientificas

Você também pode se dirigir à editora da revista Calidoscópio:
Profa. Dra. Ana Maria S. Zilles
PPG Lingüística Aplicada
Telefone: +55 51 35911100 R: 1338
anazil@unisinos.br

Agradecemos desde já por sua contribuição para a permanente qualificação de nosso periódico.

Atenciosamente,
Ana Zilles

Comissão Editorial:
Ana Cristina Ostermann
Dorotea Frank Kersch
Rove Chisman
calidoscopio@unisinos.br

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XXII Seminário Nacional de Inglês Instrumental e X Seminário Nacional de Línguas Instrumentais


Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC (Ilhéus, BA)
Tema: Novas demandas dos contextos acadêmico e profissional

O X Seminário Nacional de Línguas Instrumentais abordará o ensino do português como língua estrangeira

Chamada de trabalhos prorrogada até 28 de agosto de 2009

Maiores informações: http://www.uesc.br/eventos/inglesinstrumental09/

Portugueses resistem a adotar nova ortografia

Desde o início do ano, o novo Acordo Ortográfico já é uma realidade no Brasil. Mas em Portugal, por enquanto, não há acordo. As novas regras aprovadas no país em 2008 previam sua adoção em até seis anos. Os ministérios da Educação e da Cultura cogitaram sua rápida aplicação, de forma escalonada, já a partir de 2009. Mas o movimento contrário à reforma, iniciado ano passado, se expandiu e provoca dúvidas.

Um abaixo-assinado contrário ao acordo, liderado pelo tradutor e ex-deputado Vasco Graça Moura, alcançou mais de 113 mil assinaturas. A petição "Manifesto em defesa da língua portuguesa contra o Acordo Ortográfico" foi apreciada por uma comissão parlamentar, onde um relatório do deputado Feliciano Barreiras Duarte foi aprovado recomendando a apreciação pela Assembleia Nacional. Isso ocorreu em maio passado. Na ocasião, a maioria governista descartou rever a sua aplicação.

O movimento contrário aposta nas eleições legislativas de setembro para conseguir força política e forçar a revisão.

Editoras

Os dois maiores grupos editoriais do país (Leya e Porto Editora) ainda não têm planos de adotar a nova ortografia.

Principal crítico do acordo ortográfico em Portugal, o tradutor Vasco Graça Moura diz que o grande número de assinaturas que conseguiu reunir já era esperado. "Não se esqueça de que dispomos de nove pareceres qualificados contra o Acordo, não havendo nenhum a favor dele", afirmou.

Graça Moura diz que a petição antirreforma continua aberta à subscrição e calcula que dentro de alguns meses as assinaturas terão duplicado. "É sintoma da indignação geral que o Acordo vem causando."

O político acha que a discussão está longe de terminar. "Considero que é possível evitar a adopção [ele pediu para manter o "p" mudo na grafia da palavra] de um documento absolutamente aberrante em Portugal", disse. "É certo que o acordo não foi adoptado em Angola, nem em Moçambique, nem na Guiné-Bissau, pelo que não vale nada como acordo internacional e não pode considerar-se em vigor. Sem contar que adoptá-lo nessas condições seria estimular o fosso ortográfico que tanto se dizia querer evitar."

Graça Moura diz que o acordo é inconstitucional e beneficia sobretudo o Brasil, já que as adaptações são menos numerosas aqui. Para o tradutor, "o Brasil quase não teve de fazer cedências e vê abrir-se a porta de grandes mercados à sua indústria editorial e a um reforço de influência política e cultural no plano transcontinental".

O professor de linguística portuguesa e de fonologia António Emiliano, da Universidade Nova de Lisboa, diz que a publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa neste ano, pela Academia Brasileira de Letras, contraria o segundo artigo do acordo assinado em 1990, que previa uma edição comum aos países.

Diante das críticas, a Academia das Ciências de Lisboa divulgou em 25 de junho um comunicado se comprometendo a lançar uma edição portuguesa do "Volp" até o final do ano.

"Isso não satisfaz. O "Volp" brasileiro e o que a Academia das Ciências de Lisboa tenciona elaborar até ao fim do ano não cumprem os quesitos do acordo", diz Emiliano.

Segundo Graça Moura, "a edição do "Volp", se chegar a ser feita, não pode escamotear a questão do vocabulário científico e técnico também exigido pelo Acordo".

(MARCOS STRECKER da Folha de S.Paulo, 06/08/2009)
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u605819.shtml

I Congresso Nacional Linguagens e Representações: Linguagens e Leituras

Promoção: Mestrado em Letras: Linguagens e Representações, da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC (Ilhéus, BA)

de 14 e 17 de outubro de 2009
Inscrições de trabalhos até 01 de setembro de 2009

Paralelamente ao I CONLIRE, realizar-se-ão o III Encontro Nacional da Cátedra UNESCO de Leitura e o XIV Encontro Local do PROLER. Tais eventos vão viabilizar o diálogo e a interação entre pesquisadores de diferentes níveis e áreas, de variadas procedências e múltiplas formas de ação e inserção nos meios acadêmicos, educacionais, sociais, enfim, discutindo-se questões políticas, científicas e culturais que cercam a leitura na contemporaneidade.

Maiores informações: http://www.conlire.com.br/


II Seminário de Pesquisas e Práticas Pedagógicas: Linguagem Visual e Educação

24 de outubro de 2009, Instituto de Aplicação CAp/UERJ, Rio de Janeiro

O tema desta edição é: O Sentido no Texto Visual em Sala de Aula
Envio de trabalhos: 2 de agosto a 11 de setembro
Maiores informações em: http://www.cepuerj.uerj.br/eventos/lvisual/arquivos%20swf/index.html