Até que ponto histórias em quadrinhos (HQs) podem influenciar a formação de uma criança? No artigo “Violência na Turma da Mônica”, publicado pelo site do Observatório da Imprensa, no dia 23 de fevereiro, o jornalista Dioclécio Luz critica os quadrinhos de Maurício de Sousa. Segundo o escritor, os personagens da narrativa, além de reforçarem clichês, influenciam negativamente seus leitores-mirins. [...]
O texto causou revolta entre fãs inveterados das histórias de Maurício de Sousa. Já para Marlene Alves de Carvalho, professora da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ, a crítica não deve ser levada tão a sério. A docente explica que HQs, bem como outros tipos de narrativas, como lendas, novelas e romances, não são capazes de influir na formação dos aspectos comportamentais das crianças. Na opinião da pesquisadora, especialista em Educação Infantil, o papel da Literatura é o de alimentar a imaginação dos pequenos. [..]
Leia na íntegra a matéria de Aline Durães paa o Olhar Virtual (UFRJ) em http://www.olharvirtual.ufrj.br/2010/index.php?id_edicao=288&codigo=2
(Ilustração: Caio Monteiro)
Postagem anterior relacionada:
Oi,Núbio:
ResponderExcluirvolta e meia tem gente implicando com quadrinhos, né?
Lembra quando queriam proibir o Chico Bento, por causa da linguagem?
Êta gente sem noção!!!
Abs
Fátima,
ResponderExcluirEu acho fantástico quando a sociedade, através dos seus diferentes segmentos, se envolve com as questões educacionais.
O problema é quando ela se dispõe a fazer este movimento sem ao menos se dar conta do "estado da arte" em relação a determinadas discussões.
No campo da leitura infantil, as colocações da Profa. Marlene já são consenso há algum tempo.
Por outro lado, penso que o deslize do jornalista serve de alerta para nós, que atuamos nas fronteiras de diferentes campos de conhecimento.
Não é mesmo?
Abraços.