Em tempos de YouTube, como um professor consegue explicar a seus jovens alunos que um filme que ele utilizou na sala de aula como ferramenta de apoio ao conteúdo didático não pode ser disponibilizado para todos na internet? Ou como recriminar um estudante que compartilhou com os seus amigos, em slides virtuais, um livro que ele leu e gostou? Discussões sobre questões dessa natureza fervem, pois, de lado oposto aos que defendem a liberalização dessas práticas estão produtoras, gravadoras, editoras e artistas responsabilizando quem compartilha esses conteúdos por seus prejuízos financeiros.
A polêmica é imensa e, não à toa, uma das estrelas da terceira edição da Campus Party Brasil, evento realizado em janeiro, em São Paulo, foi o professor e pesquisador americano Lawrence Lessig, um dos criadores da licença Creative Commons. Nela, diferentemente da copyright, nem todos os direitos sobre uma determinada obra são reservados ao autor.
Na prática, isso significa que o professor poderia, sim, disponibilizar para os seus alunos, no Youtube ou em qualquer outro espaço da web, um filme que estivesse sob a licença Creative Commons, sem que isso pudesse lhe gerar qualquer punição pela Justiça. E mais: aqueles alunos poderiam, dependendo do nível de liberdade dado àquele filme, modificá-lo antes de compartilhar novamente. [...]
Leia na íntegra a matéria de Giulliana Bianconi para o Instituto Claro em http://www.institutoclaro.org.br/observatorio/noticias/detalhe/instituic-es-ligadas-a-educac-o-comecam-a-aderir-as-licencas-flexiveis-gestores-do-creative-commons-destacam-potencial-dessas-iniciativas
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