"Revolução da cultura digital", artigo de Nelson Pretto

[...]
No campo científico, tem crescido, felizmente de forma vertiginosa, a publicação de revistas acadêmicas no modelo de publicação aberta, com acesso livre para todos, diferente do sistema atual, através do qual editoras cobram fortunas para que o autor possa publicar seus resultados (na maioria das vezes financiados com dinheiro público!) e cobram também outra fortuna para que o leitor possa ter acesso aos artigos. Na Bahia, ainda andamos muito devagar, mas estamos caminhando. A título de exemplo, na UFBA temos nove revistas com a política de acesso aberto e mais sete estão em implantação.
Tenho insistido, lamentavelmente sem muito sucesso, que o governo do Estado promova uma ação mais enérgica e estratégica nessa área. Só falando em termos de campi de universidades públicas, temos ao redor de 30 espalhados pelo interior da Bahia e capital. Imaginem se articulássemos todas as suas bibliotecas, junto com as municipais e estaduais, integrando acervos, sistemas de empréstimos e trocas, revistas on-line, sistemas informatizados compatíveis uns com os outros, tudo livre e acessível para todo cidadão em seu próprio município?
[...]
Leia o artigo na íntegra em http://www.pretto.info/
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Estamos vivendo realmente de forma intensa uma revolução digital. Pena que a maioria dos educadores ainda enxerga essas mudanças como nocivas ao desempenho de suas atividades. É com isso que convivo diariamente.
    Um abraço!

    ResponderExcluir
  2. Estamos vivendo realmente de forma intensa uma revolução digital. Pena que a maioria dos alunos da escola pública ainda não tem acesso à Internet. A exclusão digital existe! Mantenho um blog para interagir com meus alunos de sétima e oitava séries e minha maior dificuldade é proporcionar a todos o contato com a rede, a grande maioria depende de lan houses (qdo tem dinheiro para pagar), o laboratório de informática do colégio em que trabalho é bloqueado (ou coisa parecida) para enviar comentários aos blogs (!). Apesar dos tropeços, a experiência está sendo muito válida e acredito, sem dúvida alguma, nas novas tecnologias aliadas à Educação.

    Um abraço!

    ResponderExcluir