WASHINGTON – Os motores de busca como Google e as bases de dados na internet se transformaram em uma espécie de “memória externa” de nosso cérebro, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science, que revela que perdemos memória retentiva de dados, mas ganhamos habilidades de procura.
Os educadores e cientistas já advertiam que o homem estava se tornando cada vez mais dependente das informações online, mas até agora havia poucos estudos que o confirmavam, assinala a psicóloga Betsy Sparrow, professora adjunta da Universidade de Columbia (Nova York) e autora do estudo.
Foi justamente sua experiência pessoal – ao perceber que recorria com frequência à base de dados de cinema IMDB para lembrar o nome de alguns atores – que a levou a analisar ainda mais os hábitos de estudo e aprendizado das novas gerações.
Leia na íntegra a matéria "Google reduz a memória, aponta estudo" em http://blogs.estadao.com.br/link/google-reduz-a-memoria-aponta-estudo/.
Olá professor Núbio
ResponderExcluirLi recentemente post do Professor Jarbas no Blog Boteco Escola intitulado Obesidade Informacional , sobre livro de Eli Pariser, que fala sobre a personalização dos sistemas de busca - o que traria conformidade de informações pela "adequação" ao perfis dos usuários.
Acredito que este estudo da revista Science abre um diálogo interessante com o tema da "obesidade informacional", justamente no que diz respeito às nossas habilidades de procura.
Não conhecia o post. Muito interessante, Conceição.
ResponderExcluirPenso que estamos num momento de muitas pesquisas e reflexões sobre este assunto, ainda novo no campo investigativo. Continuemos atentos, pois certamente muita coisa boa ainda virá por aí.