Concurso público para professor na UEL

Com a proximidade do período de inscrição, estamos reenviando mensagem de divulgação do Concurso Público.

A Universidade Estadual de Londrina abrirá concurso público para professor em várias áreas de conhecimento (Edital 383/2009-PRORH), com destaque para:
– Metodologia e Prática de Ensino de Língua Portuguesa e Literatura (3 vagas)
– Língua Portuguesa (1 vaga)
– Linguística (2 vagas)
– Literatura Brasileira (2 vagas)
– Literaturas Afro-Brasileira/Africanas de Língua Portuguesa (1 vaga)
– Literatura Portuguesa (1 vaga)

Inscrições: de 07 a 11 de dezembro de 2009
(Obs.: serão recebidas inscrições no dia 10/12/2009, das 8h30min às 11h e das 14h às 17h – feriado Municipal).
Maiores informações: http://www.uel.br/prorh/index.php?content=selecao/concdoc/383_09/index.htm
Em caso de dúvida, contatos podem ser feitos pelos telefones (43) 3371-4302 ou (43) 3371-4569.

Educação a distância vale a pena?

De 2000 para cá, a chamada EAD cresceu 45.000% em números de alunos no país. Muita gente, no entanto, ainda fica de pé atrás com quem tirou diploma de Pedagogia ou Licenciatura nessa modalidade de ensino. Para avaliar se isso é puro preconceito, veja o que é mito e verdade nessa área.

Leia a matéria de Ana Rita Martins e Anderson Moço para a Nova Escola em http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/vale-pena-entrar-nessa-educacao-distancia-diploma-prova-emprego-rotina-aluno-teleconferencia-chat-510862.shtml

Livro "Olhares da Rede" é lançado gratuitamente

CASTELO BRANCO, Cláudia; MATSUZAKI, Luciano (Orgs.). Olhares da rede. São Paulo: Momento, 2009.

"Este livro traz o debate sobre as idéias de cinco autores que pensam o universo das redes digitais. Surgiu das rodadas de leitura crítica que realizamos na Cásper Líbero como uma das atividades do Grupo de Pesquisa de Comunicação, Tecnologia e Cultura de Rede. Yochai Benkler, Manuel Castells, Henry Jenkins, Lawrence Lessig e Douglas Rushkoff são utilizados em nossas reflexões sobre a cibercultura e formam um grupo de pensadores cujas idéias inspiram algumas de nossas investigações, de mestrado e de iniciação científica."
(Sergio Amadeu da Silveira - Prof. Titular do Mestrado da Faculdade Cásper Líbero)

Baixe o livro em http://ow.ly/AQg5

Postagens anteriores relacionadas:

Revista ComCiência sobre Ortografia

Está no ar o número 113 da revista mensal eletrônica de jornalismo científico ComCiência, publicada pelo Labjor e pela SBPC. O tema desta edição é "Ortografia".

Editorial
- Ortografia (Carlos Vogt)

Artigos
- Ortografia não é apenas escrever palavras com a grafia correta (Luiz Carlos Cagliari)
- A língua do povo, a fala do povo (Maria Célia Lima-Hernandes)
- Espaço literário e seus operadores de ressonância e de captura (Leonardo Pinto de Almeida)
- Comunicação popular escrita, o certo e o errado (Ilza de Paula Pellegrini)
- Proler - à guisa de um primeiro balanço (Eliane Pszczol)
- Manoel de tortografia e desgramática (pequena poética para Manoel de Barros) (Adalberto Müller)

Reportagens
- A transformação do mundo pela escrita (Por Maíra Valle e Alessandra Pancetti)
- Lusografia: reações à reforma revelam questões sociais (Por Nivaldo Amstalden)
- Polêmica em torno da mudança ortográfica não ocorre só no Brasil (Por Maria Carolina Ramos)
- A internet e a cultura escrita (Por Danilo Albergaria)
- Alfabetização indígena: a escrita revitaliza línguas? (Por Maria Clara Rabelo)

Entrevista
- Raul Drewnick (Por Nivaldo Amstalden)

Resenha
- Letras e memória: uma breve história da escrita (Por Luciano Valente)

Poema
- Happy hour (Carlos Vogt)

Notícias
- Cliança tloca o ele (r) pelo ele (l)?
- Governo quer quadruplicar o número de cientistas
- Divulgada a relação de bolsas aprovadas para Foro de Divulgação Científica
- Seminário discute falta de protagonismo da mulher nos partos hospitalares
- A (in)sustentabilidade de uma associação de agricultores da Amazônia
- Documentários discutem os perigos de espécies invasoras em Ilha Grande

"Pomos da discórdia em Educação: manejar conhecimento e aprendizagem", artigo de Pedro Demo

Enquanto para muitos – em especial para as novas gerações (Tapscott, 2009. Winograd & Hais, 2008) – construir oportunidades de autoria crítica e criativa é chave para exercer cidadania ativa e arquitetar oportunidades neste século, para outros permanece o mesmo desafio vetusto de recepcionar conteúdos meramente transmitidos, através do “ensino”. Como costumava dizer Toffler (2009), o sistema de ensino nos prepara para o passado, não para o futuro, porque ainda se imagina integrado a outro tipo de sistema (industrialismo) (Castells, 2004). Não se adverte que o desafio maior é “produzir conhecimento”, não apenas permanecer como cão de guarda de um depósito ultrapassado. O conhecimento disponível não é mais desafio, porque está “dominado”, tendo-se tornado, na prática, apenas informação útil e necessária. É fundamental saber lidar com ele, mas como material de pesquisa, para ser reconfigurado, ou, como sugere Castells (2004), “recombinado”. E esta tarefa reaparece com extrema acuidade no mundo virtual, onde se fala de “remix” (Latterell, 2006. Weinberger, 2007), indicando que, para além do simples plágio e uso parasitário da web, existe sempre a possibilidade de exercício de alguma autoria, por mais rudimentar que seja. Esta possibilidade pode ser banalizada, porque de longe predomina o plágio entre estudantes e professores (nestes, em especial as aulas sem qualquer autoria) (Schneider, 2007. Breck, 2006), mas isto não retira o argumento: o fator mais decisivo da geração de oportunidades é construção de conhecimento, não sua cópia através do ensino. Conhecimento é função da aprendizagem, não do ensino.

Por conta da aposta no “ensino”, proliferou entre nós a “apostila”, um compêndio que vem pronto e onde estaria “o conhecimento” (conteúdos) a ser transmitido. Os alunos comparecem à escola/universidade para assimilar tais conteúdos transmitidos através de aulas sem fim. Aduz-se como justificativa frequentemente que conteúdos como os das ciências naturais e exatas não precisam ser “reinventados”, mas assimilados. Não haveria sentido em “pesquisar” física ou matemática; seria como reinventar a roda. Cabe dominar tais conteúdos, repassados pelo professor e que usa, em geral, uma apostila “obrigatória”. À primeira vista, parece congruente: o aluno não precisa reinventar o direito constitucional; precisa dominar tais conteúdos, repassados pela via da instrução sistemática. Em grande parte, aprender é memorizar, algo ostensivamente exacerbado nos “cursinhos”: nesses os professores repassam os conteúdos estabilizados e que provavelmente serão exigidos nas provas (vestibulares). Aos alunos não ocorre frequentar um “cursinho” para pesquisar, nem o professor se põe o desafio de que, para dar aula, precisaria, antes, pesquisar. Não é autor, nem pretende que seus alunos se tornem autores.

Esta cartilha do ensino representa, porém, um dos traços mais empedernidos de nosso atraso histórico na escola e na universidade, não só porque contradita práticas e teorias bem argumentadas e testadas de aprendizagem, mas sobretudo porque nos mantém como sucursais (meros consumidores) de países produtores de conhecimento próprio (enquanto o Primeiro Mundo pesquisa, o Terceiro dá aula!). O professor, na prática, é uma espécie de “tradutor”, porta-voz, transmissor de conteúdos que jamais imaginaria poder reconstruir, muito menos os alunos. Se não é preciso reinventar o teorema de Pitágoras, importa, contudo, aprender de maneira reconstrutiva, transformando-o num desafio de pesquisa, assim como foi uma vez para Pitágoras (Lesh et alii, 2007). Parece pretensão estúpida “dar uma de Pitágoras”, mas é fundamental não ser apenas seu porta-voz ou papagaio. Na prática, é o mesmo desafio do país que pretende tornar-se fabricante de aviões. Não precisa inventar a roda, mas terá que “reconstruir” o caminho já feito por outros fabricantes e buscar criar um nicho de criatividade capaz de competir com os outros. Saber manejar conhecimento crítico e criativo é o que mais importa, como bem sugere Amsden (2009), ao estudar as chances do “resto” (países emergentes): para ocorrer desenvolvimento é imprescindível encontrar maneiras de criar conhecimento próprio, mesmo começando do começo; não se despreza conhecimento existente, mas este só faz sentido se puder ser reconstruído com alguma originalidade e propriedade.

Neste texto busco questionar a prática recorrente de fazer da escola/universidade um lugar de transmissão/assimilação de conteúdos, porque, como dizia Toffler, isto não só não forma os alunos, como sobretudo os prepara para o passado. Nosso sistema de ensino, na prática, evita que nos tornemos uma sociedade/economia intensiva de conhecimento (Duderstadt, 2003), ao preconizar que seja intensiva de aula e ensino. Ao manter a ideia obsoleta de que aprendizagem é função do ensino (aula), inverte-se a equação: ensino é função da aprendizagem; só faz sentido, se garantir que o aluno aprenda. O próprio sistema vigente é a imagem dolorida da má aprendizagem (IPEA, 2009. Demo, 2004). Próceres do instrucionismo tiveram oito anos de atuação veemente no governo FHC, mantendo-se o mesmo ministro, bem como a queda do aproveitamento escolar, segundo os dados do Saeb (produzidos no próprio Ministério). Mesmo assim, o ministro publicou seu legado sob o título de “Revolução gerenciada” (Sousa, 2004), uma peça de inacreditável empáfia vazia.

Leia na íntegra o artigo em http://pedrodemo.sites.uol.com.br/textos/pomos.html

Concurso público para professor na UEL

A Universidade Estadual de Londrina abrirá concurso público para professor em várias áreas de conhecimento (Edital 383/2009-PRORH), com destaque para:
– Metodologia e Prática de Ensino de Língua Portuguesa e Literatura (3 vagas)
– Língua Portuguesa (1 vaga)
– Linguística (2 vagas)
– Literatura Brasileira (2 vagas)
– Literaturas Afro-Brasileira/Africanas de Língua Portuguesa (1 vaga)
– Literatura Portuguesa (1 vaga)

Inscrições: de 07 a 11 de dezembro de 2009
(Obs.: serão recebidas inscrições no dia 10/12/2009, das 8h30min às 11h e das 14h às 17h – feriado Municipal).

Maiores informações: http://www.uel.br/prorh/index.php?content=selecao/concdoc/383_09/index.htm
Em caso de dúvida, contatos podem ser feitos pelos telefones (43) 3371-4302 ou (43) 3371-4569.

Ensino a distância sofre resistência

Mais de 18 mil alunos de cursos de educação a distância de instituições particulares e públicas sofreram preconceito por terem optado por essa modalidade de ensino, segundo levantamento da Associação Brasileira de Estudantes de Ensino a Distância (ABE-EAD), que recebe as denúncias desde 2007. São casos de discriminação por alunos de cursos presenciais, dúvidas dos empregadores sobre a validade dos cursos - mesmo os autorizados pelo Ministério da Educação -, dificuldades para conseguir estágio, para obter o registro profissional e fazer inscrição em concurso.

Hoje há no Brasil mais de 2,6 milhões de alunos em 1.752 cursos, segundo o Censo de Educação a Distância. No início do mês, a ABE-EAD entrou com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal contra o Conselho Nacional do Ministério Público. Por meio da resolução nº 40, de maio deste ano, o conselho dizia que só diplomas de cursos presenciais seriam aceitos para o Ministério Público. A conclusão deve sair nas próximas semanas.

Além do conselho, outros órgãos veem problemas no ensino a distância. É o caso do Conselho Federal de Serviço Social, que não apoia a modalidade. A dificuldade para estágio é, segundo a presidente do conselho, Ivanete Boschetti, culpa da estrutura da educação a distância, que prioriza a "quantidade em vez da qualidade da formação". "O mercado não absorve esse número de estagiários."

Leia na íntegra a matéria de Mariana Mandelli para o Estadão em http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091103/not_imp460217,0.php

Livros sobre formação de professores para download

PROFESSORES do Brasil: impasses e desafios. Coordenado por Bernadete Angelina Gatti e Elba Siqueira de Sá Barreto. Brasília: UNESCO, 2009.
Download do livro

A UNESCO, em sua missão de cooperar com a política educacional dos governos, com o apoio do Ministério da Educação, concebeu um projeto para o desenvolvimento de amplo estudo sobre a formação inicial e continuada e a carreira dos professores no Brasil. O intuito deste estudo foi de oferecer às diversas instâncias da administração educacional do país um exame crítico do quadro vigente, seguido de orientações e recomendações, para servir de subsídio para uma efetiva valorização dos professores. A fase atual da educação brasileira não é mais de denúncia de seus maus resultados, mas o delineamento de soluções possíveis e necessárias. Por isso, as pesquisadoras da Fundação Carlos Chagas, Bernadete Gatti e Elba de Sá Barreto, que coordenaram o estudo, publicam este documento, pelo qual a UNESCO disponibiliza a todos que possuem responsabilidade na formulação da política educacional.


A FORMAÇÃO e a iniciação profissional do professor e as implicações sobre a qualidade do ensino. Consultoria de Gisela Wajskop. São Paulo: Fundação SM, 2009.
Download do livro

A pesquisa “A formação e a iniciação profissional do professor e as implicações sobre a qualidade de ensino”, organizada pela Fundação SM e a Organização dos Estados Ibero-Americanos, traz um levantamento inédito com professores de todas as regiões brasileiras para saber o que pensam a respeito dos primeiros anos de carreira.
Para a consulta de opinião, foram distribuídos 15 mil questionários para professores de Educação Básica em pleno exercício da profissão, durante o primeiro semestre de 2009. Foram consideradas respostas de 3.512 professores de todo o Brasil, que foram analisadas pela socióloga Gisela Wajskop, mestre e doutora em Educação e dirigente do Instituto Superior de Educação de São Paulo/Singularidades.

Para Gardner, autor da Teoria das Inteligências Múltiplas, no século 21 a ética vai valer mais que o conhecimento

Howard Gardner, que se dedica a estudar a forma como o pensamento se organiza, balançou as bases da Educação ao defender, em 1984, que a inteligência não pode ser medida só pelo raciocínio lógico-matemático, geralmente o mais valorizado na escola. Segundo o psicólogo norte-americano, havia outros tipos de inteligência: musical, espacial, linguística, interpessoal, intrapessoal, corporal, naturalista e existencial. A Teoria das Inteligências Múltiplas atraiu a atenção dos professores, o que fez com que ele se aproximasse mais do mundo educacional.

Hoje, Gardner tem um novo foco de pensamento, organizado no que chama de cinco mentes para o futuro, em que a ética se destaca. "Não basta ao homem ser inteligente. Mais do que tudo, é preciso ter caráter", diz, citando o filósofo norte-americano Ralph Waldo Emerson (1803-1882). E emenda: "O planeta não vai ser salvo por quem tira notas altas nas provas, mas por aqueles que se importam com ele".

Leia na íntegra a entrevista de Howard Gardner para a Nova Escola em http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/dificil-fazer-certo-se-isso-contraria-nossos-interesses-502609.shtml

Pesquisa indica que brasileiros gastam mais com informática, telefonia e lazer do que com hábito de leitura

A pesquisa "O Livro no Orçamento Familiar", encomendada por entidades como Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel) e Câmara Brasileira do Livro, concluiu que 40,7% das famílias do país compram algum material de leitura. Mas gastos com livros, revistas e jornais estão muito aquém de outras despesas tidas como "não essenciais".

O estudo, baseado em dados do IBGE de 2002 a 2003, aponta que os gastos dos brasileiros com informática e eletrônicos (DVDs, vídeo, som, jogos etc.) lidera a lista de prioridades brasileiras, movimentando R$ 19,303 bilhões. Em segundo lugar, vem o celular (R$ 8,816 bilhões). Em terceiro, opções de lazer fora de casa, com R$ 6,154 bilhões. Em último está a leitura, com R$ 5,471 bilhões das despesas. Foram entrevistadas 50 mil famílias em todo o país.

Leia a matéria na íntegra em http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=11865.

Formação de professores ganha apoio com adicional a bolsista

A formação de professores para a educação básica conta com um novo reforço. Bolsistas de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CPNq) que trabalhem como formadores nos cursos e ações do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PNFP) vão receber auxílio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

(Assessoria de Comunicação Social da Capes)
Leia a matéria na íntegra em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14560

Concurso para professor de Prática de Ensino e Estágio de Língua Portuguesa na UNESP-Assis

A UNESP, Campus de Assis, informa que estão abertas inscrições para concurso público para o conjunto de disciplinas “Prática de Ensino e Estágio Supervisionado de Língua e Literaturas Vernáculas I e II”, junto ao Departamento de Educação da Faculdade de Ciências e Letras.

As inscrições estão sendo recebidas, no prazo de 30 dias corridos, desde 15/10/2009, de segunda a sexta-feira, no horário das 9 às 11 e das 14 às 16 horas, na Seção de Comunicações da Faculdade de Ciências e Letras do Campus de Assis (SP), situada na Avenida Dom Antonio nº 2.100.

Maiores informações: http://www.assis.unesp.br/concursos/EDITAL%20204-2009.pdf

Redes sociais alteram relação entre professor e aluno

As possibilidades de interação, pesquisa e relacionamento proporcionadas pelas novas tecnologias e redes sociais disponíveis na Internet alteram o espaço dos métodos tradicionais de ensino. Há quem acredite que a geração atual já aprende a partir de uma nova linguagem que, por sua vez, depende da interação entre alunos e professores. Sem essa interação, o processo estaria seriamente comprometido.

Segundo André Valle, professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) do Rio de Janeiro, essa suposta nova linguagem de aprendizado depende da interação entre alunos e professores. "Se não conseguirmos sensibilizá-los, o processo de ensino fica comprometido", avalia ele. Para o professor, a partir do momento em que os alunos têm acesso a fontes de informação diversas, como as disponíveis na Internet, o papel do professor muda. "Há 15 anos o professor era a única fonte de consulta para o aprendizado. Isso não existe mais. Hoje ele é mais um facilitador do processo de conhecimento", diz Valle.

A própria visão que o aluno tem do professor estaria se modificando em vista do relacionamento entre eles já extrapolar a sala de aula e ir para o espaço virtual. Para a Margarete Lobato, professora do curso de letras da UFG (Universidade Federal de Goiás) e criadora da disciplina Internet e ensino, o professor deixa de ser um vigilante para se tornar parceiro dos alunos no desenvolvimento do conteúdo. Ao criar uma comunidade numa rede social como o Orkut, por exemplo, para discussão de temas relacionados ao conteúdo da aula, a primeira constatação de Margarete foi que houve aproximação entre alunos e professor, o que, segundo ela, não ocorre no contexto restrito da sala de aula.

Leia na íntegra a matéria de Bruno Loturco para o Portal Universia em http://www.universia.com.br/docente/materia.jsp?materia=18445

Imagem: blog do GJOL.