Seleção para Mestrado e Doutorado na UEL


Universidade Estadual de Londrina
Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL)
SELEÇÃO PARA MESTRADO E DOUTORADO
Ingresso: 1º semestre de 2011
Período de inscrição: 20 de setembro a 8 de outubro de 2010

Linhas de pesquisa:
– Descrição e análise linguísticas
– Estudos do texto/discurso
– Ensino/aprendizagem e formação do professor de língua portuguesa e de outras linguagens
– Ensino/aprendizagem e formação do professor de língua estrangeira

Maiores informações: http://www.uel.br/cch/ppgel

Só conhecimento teórico não forma bom professor, entrevista com Doug Lemov

"Docentes também precisam de técnicas para transmitir conhecimento, inspirar crianças e manejar sala de aula", diz educador

Quando, aos 21 anos, começou a dar aulas, Doug Lemov, 42, conta que ouviu conselhos como "espere o máximo dos seus alunos todo dia" ou "tenha altas expectativas sobre seu desempenho". No momento em que ficava em frente aos estudantes em sala de aula, porém, isso lhe parecia pouco útil.

No meio de tantas frases de efeito, um professor mais experiente lhe falou algo bastante concreto: "Quando precisar dar instruções aos alunos, não faça isso caminhando pela sala enquanto distribui papéis. Eles precisam entender que o que você fala é mais importante do que qualquer outra tarefa".

Foi a partir de dicas práticas como essa que Lemov, hoje diretor de uma rede de escolas nos EUA, passou a prestar atenção nas técnicas dos melhores professores.

Sua obsessão em descobrir o que faz o docente top quando fecha a porta de sua classe o levou a filmar por seis anos aulas de profissionais que conseguiam, mesmo em situações adversas, que seus alunos aprendessem.

Este trabalho virou livro de repercussão nos EUA, com 150 mil cópias vendidas, e que será lançado em outubro no Brasil, com o nome "Aula Nota 10" (Fundação Lemann e editora Da Boa Prosa).

Nele, Lemov descreve em termos bem práticos 49 técnicas de bons professores. Podem não ser frases glamourosas, mas funcionam. Em entrevista à Folha, o autor diz que seu livro não menospreza o conhecimento teórico. Apenas argumenta que, em vez de aprender apenas a partir de teorias, professores precisam olhar para o que fazem seus colegas com melhor desempenho.

Leia a entrevista em http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72842

Chamada de trabalhos: TLA (Qualis A1) - Tema: "Linguagens e Tecnologia"


Chamada de trabalhos para o número da revista Trabalhos em Linguística Aplicada dedicado ao tema "Linguagens e Tecnologias - debates contemporâneos no campo aplicado".

Os artigos devem ser submetidos através do site da revista (http://www.iel.unicamp.br/revista/index.php/tla/about/submissions) até 20 de agosto de 2010 e serão avaliados em função dos parâmetros já estabelecidos pela revista e da contribuição para os debates contemporâneos sobre o tema.

UEL fará concurso público para contratar 151 professores

A Universidade Estadual de Londrina vai realizar concurso público para contratação de 151 professores.
As inscrições serão realizadas de 6 a 13 de setembro (exceto feriado, sábado e domingo).

Para o Departamento de Letras Vernáculas e Clássicas, as vagas são as seguintes:
– Metodologia e Prática de Ensino de Língua Portuguesa e Literatura (2 vagas);
– Língua Portuguesa (1 vaga);
– Língua Portuguesa/LIBRAS (1 vaga).

O Edital 193/2010 já está disponível no site http://www.uel.br/prorh/index.php?content=selecao/concdoc/193_2010/index.php.

"Gêneros de discurso nos livros didáticos de português: formação para os multiletramentos?": palestra de Roxane Rojo ao vivo pela Rádio FaE-UFMG

Como os diferentes gêneros do discurso são incorporados pelos livros didáticos e pelos próprios professores em sala de aula? Esse é o tema que será discutido no próximo Ceale Debate, no dia 10 de agosto, às 19h30, na Faculdade de Educação da UFMG, no campus Pampulha. A conferencista convidada é a professora de linguística aplicada da Universidade Estadual de Campinas, Roxane Rojo. Ela irá fazer a palestra Gêneros de discurso nos livros didáticos de português: formação para os multiletramentos?.

Desde a década de 1990, com as mudanças nos Parâmetros Curriculares Nacionais, os gêneros foram incorporados no ensino da língua portuguesa. No entanto, isso nem sempre é feito de maneira satisfatória. “A maioria dos livros dá atenção à forma ao invés de trabalhar com os gêneros enquanto objetos de ensino”, critica Roxane Rojo.

Segundo a professora, os livros impressos são insuficientes para se trabalhar com o multiletramento, pois não comportam conteúdos multimodais (como imagens, músicas e vídeo), o que prejudica a exploração dos diversos gêneros do discurso. “Muitas vezes o problema está na utilização do professor, que reduz a análise de um quadrinho, por exemplo, a uma narrativa”, afirma.

Além de professora, Roxane Rojo é pesquisadora do Grupo Livro Didático de Língua Portuguesa no Ensino Fundamental: Produção, Perfil e Circulação (LDP-Properfil), composto também pelo Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq e por pesquisadores do Ceale. O LDP-Properfil estuda os livros didáticos de língua portuguesa e de alfabetização no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), as características pedagógicas e discursivas, produção, circulação, bem como as políticas e legislação que os regem .

As conferências do Ceale Debate são gratuitas e não é necessário se inscrever para participar. As palestras serão transmitidas ao vivo pela Radio FaE, via internet.

Para estudantes da era da internet, não há vergonha em copiar

Plagiar conteúdos online é algo natural para estudantes da era digital. Pesquisadores tentam entender o fenômeno

[...]
A antropóloga da Universidade de Notre Dame Susan D. Blum, perturbada pelo alto índice de plágio, passou a estudar como os alunos veem a autoria e a palavra escrita, ou "textos", em linguagem acadêmica.

Ela realizou uma pesquisa etnográfica com 234 alunos dos cursos de graduação da Universidade Notre Dame. “Os estudante de hoje estão em uma encruzilhada formada por uma nova forma de conceber textos e as pessoas que os criaram e aquelas que as citam”, ela escreveu em seu livro “My Word!: Plagiarism and College Culture” (Minha Palavra: Plágio e a Cultura Universitária, em tradução livre).

Blum argumenta que os textos dos estudantes revelam algumas das mesmas qualidades do pastiche que impulsiona outras criações de hoje – programas de TV que constantemente fazem referências a outros programas ou músicas que usam trechos de outras músicas.

Em entrevista, ela disse que a ideia de um autor cujo esforço único cria um trabalho original tem raiz na concepção do indivíduo elaborada durante o Iluminismo. Ela é reforçada pelo conceito ocidental de propriedade intelectual defendida pela lei de direitos autorais. Mas ambas tradições estão sendo questionadas.

“Nossa noção de autoria e originalidade nasceu e floresceu, mas pode estar esvanecendo”, disse Blum.

Ela afirma que os estudantes estão menos interessados em cultivar uma identidade única e autêntica – como estavam na década de 1960 - do que em experimentar muitas personas diferentes, algo que a web permite com suas redes sociais.

Leia na íntegra a matéria de Gabriel Trip para o Último Segundo Educação em http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/para+estudantes+da+era+da+internet+nao+ha+vergonha+em+copiar/n1237738016671.html